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A metáfora da membrana

Eu nunca imaginei que a famosa estrutura da membrana plasmática, teria tanto significado na minha vida e no meu trabalho, quando me apresentaram na época do colégio.

Mas, o que quero dizer a partir dessa metáfora? Talvez, vocês lembrem que a membrana plasmática, em sua maior função, faz o processo de captação e liberação. Logo, ela capta corpos que considera bom para si, e libera novamente ao meio, descartando corpos estranhos.

Ela dá limites a ela mesma, utilizando muito bem aquilo que chamamos de fronteiras. O significado de fronteiras, a partir da terapia sistêmica diz respeito, “ a barreiras invisíveis que regulam a quantidade de contato com os outros”(Nichols, M.P & Schwartz, R. C., 2007,p.115).

Por meio das fronteiras, podemos dar autonomia aos nossos sistemas, protegendo nossos relacionamentos de invasões. (Nichols, M.P & Schwartz, R. C., 2007).

A metáfora da membrana faz parte de nossa vida real. A partir de nossas relações, avaliamos o que sim cabe a nós “tomar” ou não. Utilizar fronteiras, dá limites para certas situações ou relações, nos protege. Não causa dor, mas distribui certas coisas, de forma certa. Pois, nem tudo se deve aceitar.

Referência Bibliográfica:
Nichols, M. P., & Schwartz, R. C. (2007). Terapia Familiar: Conceitos e Métodos. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Psicológa Gabriella C. Pereira