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Raiva

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Desde a infância aprendemos que “não é bonito sentir raiva”. Quando a criança responde mal a alguém, seja com palavras ou comportamentos, a ensinamos a pedir desculpas, mas não procuramos entender o motivo do sentimento. Então, conforme vai crescendo, esta criança vai aprendendo a reprimir sua raiva. Escondemos para não admitir, para nós e para as pessoas, o que estamos sentindo. O problema é que sentimentos são forças internas que precisam ser bem canalizadas para não corrermos o risco de que haja uma explosão, que sempre deixa consequências negativas.

A raiva para dentro gera desgaste, estresse emocional, e a raiva para fora, a explosão, gera problemas interpessoais. Se guardarmos muita raiva, por não termos mais capacidade de a esconder, pode ser que a coloquemos para fora em um momento inoportuno e de uma forma equivocada.

São nesses momentos que, geralmente, procuramos um psicólogo para nos ajudar. Mas ajudar a quê? A não sentir raiva? Isso é possível?

Não é. A raiva é um sentimento primário do ser humano e necessária para a reação diante de situações que consideramos injustas ou abusivas. É adaptativa quando temos boas estratégias para lidar com ela. Quando estas estratégias são bem desenvolvidas podemos nos colocar no mundo assertivamente, defendendo nossas ideias sem agredir e sem ser agredido por ninguém. Ou seja, este sentimento pode ser usado de uma maneira positiva quando aprendemos a ter controle sobre ele.

A raiva passa a ser preocupante quando é muito frequente, muito intensa, muito duradoura, prejudicando as relações sociais e o próprio indivíduo, que provavelmente vai desenvolver algum problema de saúde, como hipertensão arterial, úlcera, ansiedade e depressão. As consequências da raiva exagerada podem ser de perda de emprego a ideações suicidas. Gera estresse mental e físico e, para tratá-la, devemos procurar sua origem, que pode ser uma reação a uma situação injusta, ou mesmo uma distorção na forma de enxergar o mundo.

O perigo que vemos pode ser real ou imaginário. Pode ser que estejamos avaliando a situação como mais injusta do que ela realmente é. Pode ser que nossas expectativas com relação a algo ou alguém estejam superestimadas. A pessoa em estado de raiva entende que qualquer fato ou comportamento contrário à sua visão de mundo é uma agressão. Dessa forma, existem pessoas que respondem com raiva pontualmente a uma situação, mas também aquelas que são naturalmente explosivas. Estas geralmente se acham corretas e culpam as outras pessoas pelos seus atos. Estão sempre buscando superar metas e experimentam sentimento de culpa quando estão paradas. São críticas com os outros e consigo mesmo.

Estudiosos definiram o seguinte padrão de comportamento e emoção para a raiva:

Ambição, agressividade, competitividade, impaciência, tensão muscular, estado de alerta, fala rápida e acelerada e um ritmo de atividade acelerado.

O tratamento para a raiva, através da Terapia Cognitivo-Comportamental, consiste em capacitar o indivíduo a perceber o mundo como menos ameaçador e a criar estratégias para resolução dos problemas a ela relacionados, como a percepção destes sintomas assim que eles aparecem, para que não cresçam interna ou externamente.

A psicoterapia também vai procurar mostrar ao indivíduo outras possibilidades de comportamento reativos que não a explosão, a agressividade. É possível sim expressar a raiva de uma maneira assertiva e é importante que https://www.acheterviagrafr24.com/viagra-pharmacie/ a consigamos dominá-la em sua fase inicial, de forma que o objetivo do tratamento não é eliminar a raiva de nossa vida, o que seria impossível, mas fazer com que canalizemos essa energia para nosso crescimento pessoal.

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